Testemunhos
- "Sou voluntária na Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro há mais de 10 anos, sinto que sou necessária, útil e que o meu trabalho é valorizado. Isso é para mim um sentimento muito bom." Ana Paula Marques Correia
- “Faço voluntariado já há alguns anos! Quando regressei a Portugal e ouvi falar sobre o Projeto Proximidades fiquei de imediato com vontade de fazer parte do projeto. As vantagens de ser voluntária são inúmeras, mas aquela que mais impacto tem em mim é sem dúvida dar o meu tempo, mas receber em troca a triplicar tudo o resto! Receber aquele sorriso ou o olhar doce e terno próprios da idade vale mais que qualquer hora que dou de mim! Fazer voluntariado é importante para mim desde sempre! Formal ou informal existe muito mais lá "fora" do que aquilo que imaginamos. Ser voluntário é uma experiência única de partilha, de amor e vivências! É impactante na minha vida, porque me traz uma sensação de felicidade paz e bem-estar. É de tal forma envolvente e satisfatório quando o fazemos que sem dúvida o não o fazer não se coloca em questão...” Naky Silva, 37 anos.
- Está no ADN do MC Oiacelera ajudar o próximo, fazer mais e melhor em prol da comunidade... Por isso aceitámos o desafio de apadrinharmos a rede de voluntariado da Freguesia de Oiã e pioneira no Concelho de Oliveira do Bairro. Ajudamos, sem esperar nada em troca e assim nos sentimos completos como Associação. MC Oiacelera
- Sou voluntária porque me convidaram para a rede e eu não hesitei em aceitar, pois tenho a convicção de que a nossa passagem nesta vida só fará sentido se estivermos disponíveis para "sermos uns para os outros”. O voluntariado é muito importante, porque, só através destas iniciativas, conseguimos chegar a pessoas em situações de muita necessidade, e que por vezes desconhecemos. Além disso, o voluntariado é uma forma de me sentir útil, de sentir que posso fazer diferença na vida de alguém, e isso faz-me sentir bem. Bem comigo e com os outros! O facto de saber que tenho alguém… que tenho que, de certa forma "cuidar", às vezes ajuda-me a não pensar nas minhas próprias preocupações. Para os beneficiários da rede também é muito importante, pois sinto que os simples telefonemas que faço para a senhora que me foi confiada, a deixam muito contente, aliviada mesmo! Assim ela sabe que tem alguém a quem pode ligar a qualquer hora e que está ali tão perto. As visitas presenciais são outra alegria! São momentos de muita conversa, que a deixam mais "leve". Não tenho dúvidas que é uma satisfação para esta senhora ter alguns momentos da minha companhia, aliás, é uma satisfação para ambas! Cristina, 51 anos.
- Estou no voluntariado devido ao convite da Dra. Helena, em representação duma associação e pela causa em si. O voluntariado é importante uma vez que ajuda pessoas ou associações sem fins lucrativos. Dá-se, ajuda-se, apoia-se o próximo sem esperar nada em troca. O voluntariado na minha vida já prevalece desde sempre, que me lembre e fez-me crescer a nível pessoal, profissional, cultural, social entre outros, além disso o impacto na vida do outro é gratificante, pois nem sempre têm possibilidades financeiras ou até conhecimentos e disponibilidade. Cátia, 31 anos.
- Durante toda a minha vida estive em contacto com o ajudar o outro, devido aos escuteiros e à catequese, que me tornaram uma pessoa mais consciente das limitações de cada ser e, por isso, para mim ser voluntário já faz parte de mim. O voluntariado é importante no sentido que com tão pouco podemos mudar a vida de alguém. Às vezes é só preciso um pequeno gesto para tornar o dia de alguém melhor. Ser voluntário já faz parte de mim há muito tempo e o único impacto que causa na minha vida é encher o coração com a alegria e esperança que levamos a cada pessoa. O voluntariado é tempo e alma despendida para ajudar alguém e acho que quem é ajudado sente a nossa presença e vontade de estar, nem que seja só a fazer companhia e penso que isto também contribui para a esperança que depositam nos jovens e adultos que fazem voluntariado e acabamos todos por sair beneficiados com a alegria gerada por cada ato de amor. Inês, 20 anos.
- Sem nos sentirmos úteis, a vida não faz sentido e a dedicação à comunidade é uma forma de estarmos ativos, integrados. Muito do apoio e assistência social depende do voluntariado. O Estado disponibiliza serviços, mas não pode disponibilizar afetos, nem o que não representa retorno de receita. Aqui entra o voluntariado. Este, dá mais sentido à vida, traz objetivos, faz-me sentir que continuo uma cidadã com algo para dar. O voluntário põe afeto na sua atividade, faz o que gosta, dedica-se e transmite esses sentimentos. Os beneficiários do voluntariado vivem quase sempre em solidão, são os voluntários que lhes levam companhia e atenção, ou amenizam um pouco a atividade de profissionais sobrecarregados. Júlia Gradeço, 66 anos.
- A prática de voluntariado surgiu na minha vida de forma espontânea quando estava a fazer o curso de serviço social aos 18 anos, como forma de ter contacto com a realidade social e desde aí que não terminou. Já fiz voluntariado com diferentes públicos: crianças em risco, sem abrigo, idosos. Em toda a minha intervenção o que me motiva é fazer a diferença na vida de alguém e na minha própria vida. O voluntariado sendo uma atividade livre permite nos dar por inteiro ao outro. Estar a partilhar o momento presente, viver o aqui e agora fazendo sentir o outro importante e com valor na sociedade. Para mim o voluntariado faz me ficar realizada pessoalmente sentindo que estou a contribuir para o combate ao isolamento e exclusão social da pessoa alvo do meu trabalho voluntário. Vânia, 31 anos.
- O que me motivou para o voluntariado foi, de facto, a possibilidade de conseguir ajudar os nossos idosos e poder dar um bocadinho de mim e daquilo que sei. O voluntariado é, resumidamente, podermos contribuir e mudar a vida de alguém. E isto já é tão valioso. O voluntariado tem impacto na minha vida uma vez que, depois de sair de perto de um idoso, sinto que já fiz a diferença no dia dele, e isso é tão gratificante. Por outro lado, também tem impacto na vida do outro, uma vez que os faz sentirem-se queridos, mais seguros por poderem ter alguém a quem chamar quando necessitarem, e verem em nós, voluntários, um conforto e um porto seguro. Carina, 21 anos.
- Tinha 25 anos quando tive um acidente, que me mudou a vida completamente, como a de quem me rodeia e ama. . . Por mais estranho que pareça nunca me revoltei com o sucedido, e ainda bem que fui eu!!e não um familiar ou amigo, pois essa dor é bem diferente para mim!! Como todos sabemos, o que nos molda, e modifica enquanto pessoa e ser humano, são as diversas experiências que vivemos ao longo da nossa vida. . . e esta não foi diferente! Novos hábitos, formas de viver, realizar as diversas tarefas, agir e reagir aos diversos obstáculos do dia a dia. Baseando-me nesta minha vida, um pouco diferente da de outras pessoas, acho que o meu testemunho/voluntariado poderá ajudar as pessoas de alguma e certa forma! Este foi o principal motivo para ser voluntário, e o que realmente me motivou para o ser. Ao estar na rede de voluntariado de Oliveira do Bairro, poderei passar a minha capacidade “diferente” de resolver os diversos obstáculos na vida de cada um, ou simplesmente transformá-los, simplificando-os. O voluntariado é bastante enriquecedor para ambos os intervenientes, uma troca constante de experiências, formas diferentes de ver a mesma coisa, como solução para o mesmo problema! O voluntariado trás imensa positividade ao concelho de Oliveira do Bairro, conhecer os diversos focos, pessoas e lugares que precisam de ajuda ou simplesmente serem acompanhados regularmente, para evitar problemas como solidão, como outros perigos da nossa sociedade!! Bruno, 35 anos.
- A minha mãe sempre me motivou a partilhar, a “dar” sem olhar a quem e sempre me disse: “Quando dás, estás a receber!” É com esta esperança que o faço e acredito que, todos os voluntários se baseiam na fé, independentemente de serem religiosos ou não. Quem faz voluntariado, está a fazer o bem por si, pela causa e pela comunidade, o que origina um sentimento de realização pessoal. Também é desenvolvido um boost na confiança das pessoas, o que resulta num aumento da sua autoestima. A sensação de tranquilidade ao saber que faço parte de um grupo de pessoas que faz a Terra ser um lugar melhor é inexplicável. A experiência adquirida através do voluntariado, também me permite ao longo do meu percurso ser melhor pessoa e consequentemente melhor profissional. Para o outro, ser beneficiário do voluntariado, fá-los sentir gratidão. Muitas vezes, é suficiente ouvir o outro, escutar a sua história de vida e assim sentir o combate ao isolamento! Gina, 40 anos.
- Estou no voluntariado por saber que posso melhorar a vida de alguém com um simples gesto, uma vez que o voluntariado permite fazer alguém feliz e ajudar quem precisa. O voluntariado faz-me sentir a minha vida mais preenchida e, ajuda os beneficiários a sentirem que há alguém que os compreende e que os escuta. Conceição, 47 anos.
- O que me motiva para o voluntariado é o gosto em comunicar com as pessoas e de conviver com elas. Para mim é importante o voluntariado porque posso fazer sentir bem ou feliz a outra pessoa, acompanha-la e servi-la. Ao mesmo tempo faz-me crescer espiritualmente. Fazendo bem aos outros também nos faz crescer. Na minha vida o voluntariado tem um impacto positivo. Eu escuto a outra pessoa, comovo-me com as palavras e com as histórias de vida, e tudo isto faz-me aprender também. As pessoas que eu acompanho gostam de estar comigo e da minha companhia e faz-nos sentir felizes. Maria de Lurdes, 57 anos.
- O voluntariado começou a fazer parte da minha vida desde cedo, principalmente graças aos escuteiros e a todos os valores e princípios que eu defendo e acredito! Para se ser voluntário basta ser um verdadeiro ser humano com um coração doce, meigo e imensamente especial...capaz de dar, mas sobretudo estar disposto a receber muito e de variadíssimas formas! É esta reciprocidade que sustenta o verdadeiro significado de voluntariado e é exatamente por isso que todos nós deveríamos experimentar ser voluntários porque, há cada vez mais crianças, adultos e idosos à nossa espera, ansiosos pelo momento em que lhe daremos carinho, apoio e conforto! Para além disso, o voluntariado permite-nos encarar a vida com um outro entusiasmo, com outras cores que só a solidariedade e o amor pelos outros nos permitem experienciar! Para mim o voluntariado é essencial, faz parte do meu contributo para um concelho mais vivo, dinâmico e sensível às verdadeiras necessidades dos seus habitantes! Estas pessoas precisam da nossa mão, do nosso apoio, compreensão e trabalho! Todos nós temos potencial para sermos verdadeiros voluntários! Acreditem que graças ao voluntariado a minha vida é mais bonita e sobretudo sinto-me cada vez mais realizada por ver tantos olhinhos emocionados e sorrisos, meio escondidos, nas diversas caras das diferentes pessoas que ajudámos, ajudamos e acredito que iremos continuar a ajudar! Um grande obrigada a todas as pessoas com um coração doce, meigo e simples! Inês Margarida, 21 anos.
- A Loja “Desapego Amigo” tem como missão promover o apoio à comunidade local disponibilizando respostas sociais e sustentáveis que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do planeta e das pessoas, e garantam a satisfação das suas necessidades. Este apoio resulta da doação de bens (roupa, calçado, brinquedos, livros, fraldas, jogos didáticos, etc.) a famílias carenciadas e da promoção da sustentabilidade, recorrendo à permuta dos mesmos. Além do seu propósito, a loja tem um cariz de voluntariado aberto a toda à população, papel que tenho vindo assumir sempre que posso e seja necessário. O serviço prestado é de facto muito gratificante e talvez seja isto que me motiva a continuar, pois não se trata apenas da sensação de prazer que emerge de ajudar quem mais precisa, o que na maioria das vezes acontece por meio de ações muito simples, mas também pelo amor e o carinho que me é retribuído. Nos últimos anos, o voluntariado permitiu-me ser mais sensível e empática perante as dificuldades de quem mais precisa, da mesma forma que possibilitou inúmeras experiências distintas entre si. Pequenos gestos de amor fazem realmente a diferença na vida do outro, mas no final do dia eu própria fico com o coração mais aconchegado por ter proporcionado, de algum modo, essa diferença. Laetitia, 23 anos.
- Sempre gostei de ajudar pessoas! Foi, sem dúvida, as suas necessidades que me incentivaram a ser voluntária. Gosto muito do que faço e é muito gratificante porque sinto que realizei a minha vocação e assim a minha vida ganhou sentido. Sinto também a alegria das pessoas que acompanho, elas transmitem no seu olhar gratidão e amor. Adélia, 67 anos.